O Laboratório de Dinâmica Bêntica (LDB) foi criado em setembro de 2000, com a finalidade de estudar processos marinhos bênticos e suas interações com a coluna d'água. Em 2016, o laboratório mudou algumas de suas frentes de trabalho, com maior enfoque na pesquisa do ambiente de Mar Profundo, adotando o nome de Laboratório de Ecologia e Evolução de Mar Profundo (LAMP). Hoje em dia, a equipe do LAMP desenvolve pesquisas em águas rasas e profundas no mar do Brasil e Antártica, além de outros oceanos, como a região Nordeste do Pacífico. No Brasil os estudos estão concentrados na zona costeira, margem continental e zona abissal ao largo das regiões Sudeste e Sul do país. Nas águas mais rasas (< 20m de profundidade), os estudos são desenvolvidos com o uso de mergulho autônomo, principalmente na costa de Ubatuba-SP. Estudos na plataforma continental e mar profundo são feitos em navios de pesquisa, com o uso de equipamentos remotos (box corers e megacorers), veículos submarinos de opereção remota (ROVs, na sigla em inglês) e submersíveis tripulados.  

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Cruzando o belo Canal de Neumayer no Estreito de Gerlache, Antártica. Durante este cruzeiro, a equipe do LAMP esteve junto a cientistas da Universidade do Hawaii para estudar como organismos bentônicos sobrevivem durante os períodos de pouca disponibilidade de alimento, nos severos invernos antárticos. O estudo foi financiado pela National Science Foundation e foram usados os Navios de Pesquisa Nathaniel B. Palmer e Laurence M. Gould (na foto).

 

        Algumas outras áreas com pesquisas desenvolvidas pelo LAMP incluem o Platô de São Paulo, Elevação do Rio Grande, Banco de Abrolhos, o Arquipélago Oceânico de São Pedro e São Paulo e a Cadeia Vitória-Trindade. Fora do Brasil, o LAMP possui trabalhos realizados na Antártica (Mares de Weddell e Bellingshausen), no Pacífico Nordeste ao largo dos estados de Washington e Oregon e da Ilha de Vancouver, no Golfo do México e Mar da China.    

       O LAMP atua em diferentes habitats de mar profundo, incluindo ambientes quimiossintetizantes, corais de águas profundas, montes submarinos e regiões abissais. As principais linhas de pesquisa são:

  • Ecologia do bentos
  • Biodiversidade e evolução da fauna
  • Mapeamento de habitats